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Endocrinologia geral

TIREOIDE

​A tireoide é uma glândula que se localiza no pescoço e é responsável pela produção do hormônio tiroxina (T4), comumente dosado na sua forma livre (T4 livre). Ela é estimulada pelo hormônio TSH, produzido pela glândula hipófise. O endocrinologista é responsável pelo tratamento e seguimento das doenças da tireoide, destacando o hipotireoidismo (quando há falta de produção do hormônio), hipertireoidismo (hormônios em excesso), tireoidites, nódulos e câncer de tireoide

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OSTEOPOROSE

A osteoporose é definida pela perda de quantidade ou qualidade da massa óssea, levando a um maior risco de fraturas. É uma das condições mais “esquecidas” e ignoradas, porém o risco de morte em 2 anos após uma fratura de fêmur, que pode ocorrer em sua decorrência, é maior do que de vários tipos de câncer. Portanto, a avaliação da saúde óssea, sobretudo em mulheres na menopausa, é fundamental. 

A investigação do metabolismo do cálcio envolve uma gama de doenças que podem cursar com elevação ou redução do cálcio e fósforo. São exemplos de situações comuns o hiperparatireoidismo primário e alterações da vitamina D.

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DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO E PUBERDADE

Existem diversas causas para baixa estatura. Dentre as mais comuns, destaca-se a baixa estatura familiar, onde a criança apesar de menor que outras da mesma idade, está dentro do canal de crescimento esperado para sua família; o atraso de crescimento constitucional, que não representa um risco para a estatura final. Contudo, é fundamental descartar causas sindrômicas ou potencialmente tratáveis como a deficiência de GH, doença de Turner, entre outras condições. 

A puberdade é o momento de transição entre a infância e a adolescência e é marcada pelo surgimento dos caracteres sexuais secundários. A puberdade normal ocorre entre os 8 e 13 anos na menina e entre os 9 e 14 anos nos meninos. Quando ela acontece de forma precoce ou tardia, é fundamental que o endocrinologista investigue possíveis causas e proponha um tratamento para a adequação.

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OBESIDADE

O excesso de peso está intimamente relacionado à piora na qualidade de vida, indisposição, problemas no sono e, sobretudo, maior risco de diabetes, acúmulo de gordura no fígado e doenças cardiovasculares, como por exemplo, o infarto e o AVC. A obesidade deve ser encarada como uma condição crônica, pois tem uma fisiopatologia, cursa com aumento de mortalidade e dispõe de tratamento. O seguimento guiado pelo endocrinologista, associado às mudanças alimentares e no estilo de vida são fundamentais para obtenção de sucesso na perda de peso.

Balança de cozinha

SUPRARRENAIS

As suprarrenais, ou adrenais, são glândulas que se localizam acima dos rins, por isso seu nome. São responsáveis pela produção de hormônios essenciais para a vida, tais como o cortisol, a aldosterona e as catecolaminas (a adrenalina e noradrenalina). Alguns sinais e sintomas comuns na população podem ser causados por distúrbios adrenais, como por exemplo hipertensão arterial de difícil controle (Hiperaldosteronismo), ganho excessivo de peso de forma rápida e associada a estrias violáceas (Síndrome de Cushing), tremores, taquicardia e dor de cabeça (Feocromocitoma e paragangliomas). Ainda, a insuficiência da adrenal pode acontecer em processos que destruam a glândula ou impeçam sua produção hormonal, tal qual na adrenalite autoimune (Doença de Addison), retirada cirúrgica, tuberculose ou o mais comum, que é o uso crônico de glicocorticóides.

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ALTERAÇÕES DA HIPÓFISE

A hipófise é a principal glândula do organismo, responsável pelo controle das demais glândulas. Cerca de 15% das pessoas podem ter adenomas (tumores benignos) na hipófise e a grande maioria não tem implicação clínica. Porém, em algumas situações, os adenomas podem produzir hormônios em excesso, como na doença de Cushing (ACTH), acromegalia (GH), prolactinoma (prolactina) ou sintomas como dor de cabeça e perda visual pela compressão de estruturas cerebrais próximas pelo seu tamanho e localização. Ainda, a hipófise pode sofrer alterações inflamatórias causadas por infecções, sarcoidose e mais recentemente, devido o uso de novas medicações para o tratamento do câncer, como os inibidores de Check-point.

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